DERMATITE ATÓPICA

DERMATITE ATÓPICA

Dermatite Atópica

A dermatite atópica é uma doença genética, crônica, não contagiosa, que se manifesta como alergias na pele, com  pele seca, erupções que coçam e crostas. Seu surgimento é mais comum nas dobras dos braços e da parte de trás dos joelhos, mas pode se manifestar em várias partes do corpo. A coceira pode ser algo que limita as atividades do dia-a-dia, interferindo no sono, no aprendizado escolar da criança, nas relações sociais e na auto-estima.

É uma doença comum na infância. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 25% da população infantil do país sofre de dermatite atópica. Essa doença pode também vir acompanhada de asma ou rinite alérgica. Alguns fatores podem piorar ou desencadear o surgimento das lesões, tais como:

  • • Alergia a pólen, a mofo, a ácaros ou a animais;
  • • Contato com materiais ásperos;
  • • Exposição a irritantes ambientais, fragrâncias ou corantes adicionados a loções ou sabonetes, detergentes e produtos de limpeza em geral;
  • • Roupas de lã e de tecido sintético;
  • • Baixa umidade do ar, frio intenso, calor e transpiração;
  • • Infecções;
  • • Estresse emocional;
  • • Determinados alimentos.

A coceira pode levar a lesões da pele pela unha, o que facilita a invasão e contaminação das feridas por bactérias, principalmente o Staphylococcus aureus.

TRATAMENTO

O objetivo de tratar a dermatite atópica é controlar a coceira, reduzir a inflamação da pele e a prevenir as recorrências. Nos casos leves, anti-histamínicos orais e corticosteroides tópicos são indicados para diminuir a coceira. Nos casos mais graves com lesões extensas, pode ser necessário o uso de imunossupressores, antibióticos orais, caso haja infecção secundária e fototerapia, a critério do médico dermatologista.

A dermatite atópica é uma doença com períodos de melhora e piora, e é importante que o paciente conheça bem os fatores que desencadeiam e agravam as crises, para evita-los.

 Seguem algumas dicas de prevenção das crises:

  • Tomar banhos rápidos, frios ou mornos sem buchas . O uso do sabonete deve ser limitado, de preferência lavando apenas axilas, genitálias, mãos e pés; demais áreas do corpo deixar a água correr, pois o uso do sabonete resseca mais a pele.
  • Usar sabonetes especiais antirressecamento, syndet, que respeitam o pH da pele e provocam menos irritação;
  • Aplicar o creme ou loção hidratante sem perfume, indicado pelo dermatologista, logo após sair do banho em todo o corpo; reaplicar ao longo do dia.
  • Usar roupas leves de algodão;
  • Beber muita água, cerca de 2 litros por dia;
  • Evitar fatores desencadeantes das crises.

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